Fístula Anal: A Condição Silenciosa Que Afeta A Qualidade De Vida
- Brasil Cotidiano
- 18 de mar.
- 2 min de leitura
Descubra As Causas, Sintomas E Tratamentos Dessa Condição Muitas Vezes Ignoradas, Mas Que Merece Atenção Na Saúde Pública

A fístula anal é uma condição médica que pode transformar o cotidiano de quem enfrenta, caracterizando-se pela formação de um canal anormal que conecta o canal anal à pele ao redor do ânus. Essa condição não é apenas causa desconforto, mas pode levar a complicações que desativem a intervenção médica.
A maioria das fístulas é originada de abscessos que não cicatrizam adequadamente, revelando a importância da atenção imediata a essas condições.
Doenças inflamatórias intestinais como a Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa não afetam apenas o intestino, mas também aumentam significativamente o risco de desenvolvimento de fístulas. Além das infecções nas glândulas anais, que podem ser o ponto de partida para a formação de abcessos e, consequentemente, fístulas – Alertou o Dr. Ernesto Alarcon , Cirurgião Geral e especialista em Videolaparoscopia , sobre algumas das principais causas.
Outras causas da fístula anal são:
- Traumas ou cirurgias anteriores: Lesões ou cirurgias cirúrgicas na região anal podem desencadear inflamações que levam à formação desse canal indesejado.
- Outras condições: Embora raras, infecções como tuberculose e algumas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), bem como câncer anal, também estão associadas à fístula anal.
Os sintomas da fístula anal podem variar em intensidade. O Dr. Ernesto Alarcón ressalta alguns dos sintomas mais comuns:
Há uma presença de dor persistente, um desconforto constante ao sentar, evacuar ou até mesmo tossir. Inchaço e ocorrência no local também são sintomas frequentes, podendo ocorrer ocorrência na região afetada. Outro sintoma é a satisfação na pele, bem como febre ou mal estar geral .
O tratamento da fístula anal geralmente requer intervenção cirúrgica. As opções incluem:
- Fistulotomia: Um procedimento que permite a abertura e raspagem do trajeto fistuloso, promovendo a cicatrização de dentro para fora.
- Fistulectomia: A remoção completa do trajeto fistuloso é necessária em casos mais severos.
- Drenagem de abscessos: Essencial em situações onde abscessos estão presentes.
- Uso de sede: Um fio cirúrgico que mantém o canal limpo e aberto, favorecendo a cicatrização.
- Retalhos de mucosa: Para fechar aberturas internas em casos mais complexos.
Embora nem todas as fístulas anais possam ser prevenidas, algumas medidas podem ajudar, como uma higiene cuidadosa para evitar infecções indesejadas e tratamento imediato dos abscessos anais.
Por assessoria de imprensa.
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